Óleo e gás: MME indica projeções positivas para o mercado nos próximos anos
O cenário do mercado de Óleo e Gás do Brasil está com boas previsões para os próximos anos, segundo o Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.
O anúncio foi feito durante a abertura da 20ª edição da Rio Oil & Gás, onde o ministro afirmou que o país deve aumentar em 73% a produção de petróleo nos próximos 10 anos.
Ainda segundo ele, a previsão é que o setor de petróleo, gás e biocombustíveis tenha cerca de US$ 400 bilhões de investimentos.
AbesPetro também aposta em boas projeções
A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (AbesPetro) também chegou a previsões positivas para os próximos anos.
Isso porque um levantamento recente da entidade apontou que a indústria de petróleo e gás deve** investir R$ 102 bilhões ao ano** em exploração e produção até o ano de 2025 no Brasil. Essa estimativa inclui também a abertura de 500 mil novas vagas na atividade de exploração e produção de petróleo e gás nos próximos três anos, entre engenheiros, técnicos e pesquisadores.
O diretor-executivo da associação, Telmo Ghiorzi, explicou à CNN Rádio que foi anunciado um investimento de US$ 156 bilhões contratados até 2030. Além disso, ainda há um potencial ampliado de US$ 415 bilhões, já que há reservas que precisam ser leiloadas.
“Estamos saindo do vale da crise, provocado pela pandemia e outros fatores, e temos rampa de evolução de investimentos e empregos”, completou.
Redução de emissões é meta
Também durante a Rio Oil & Gas, foi destacado por especialistas que as projeções indicam que o país também busque se adequar às metas globais de redução de emissões de gases poluentes.
O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy, ressaltou que o futuro da indústria do petróleo é descarbonizado, seguro, eficiente, diverso e inclusivo.
Atualmente, o setor produz cerca de 3,5 milhões de barris de óleo por dia e transporta 400 milhões de litros de combustíveis pelo país.
“Tudo isto com segurança, eficiência operacional e extremo cuidado ambiental”, acrescentou Ardenghy.
Fonte: Exame
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