A Petrobras divulgou, no dia 9 de maio, um novo reajuste no preço de venda do óleo diesel para as distribuidoras. O aumento é de 8,8% e segundo a estatal, o valor não tinha sofrido mudanças há 60 dias.
Na prática, o combustível que antes custava R$ 4,51, por litro, passa a custar R$ 4,91 a partir do dia 10 de maio. O aumento é de R$ 0,36 por litro.
Segundo a companhia, a variação acompanha os outros fornecedores de combustíveis do Brasil, que já promoveram aumentos em seus preços seguindo os valores do mercado. A nota diz também que o último reajuste, feito em 11 de março, refletiu apenas uma parte da alta observada nos preços.
Desde aquela data, a Petrobras manteve os seus preços de diesel e gasolina inalterados e reduziu os preços de GLP, observando a dinâmica de mercado de cada produto.
A justificativa para o reajuste está no balanço global impactado pelo diesel. Houve uma redução na oferta em relação à demanda, além dos estoques globais abaixo das mínimas sazonais dos últimos cinco anos nas principais regiões fornecedoras
“Esse desequilíbrio resultou na elevação dos preços do diesel no mundo inteiro, com a valorização deste combustível muito acima da valorização do petróleo. A diferença entre o preço do diesel e o preço do petróleo nunca esteve tão alta”, afirma a Petrobras em nota.
Por conta dessa instabilidade, as refinarias da Petrobras estão operando próximas ao nível máximo, sem a possibilidade de aumentar a capacidade interna de refino do petróleo. Atualmente, cerca de 30% do total de diesel consumido vem de outras refinadoras e importadas.
Ou seja, o equilíbrio de preços no mercado é uma condição necessária para que a demanda seja suprimida de forma natural, por fornecedores que assegurem o abastecimento adequado.
Fonte: CNN Brasil
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