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Petróleo recua em 3% após bloqueios contra Covid-19 na China

O início de setembro já começou em queda para o Petróleo. No primeiro dia do mês, a queda foi de 3%, após o anúncio sobre novas medidas de bloqueio contra Covid-19 na China.

Esse foi o terceiro dia consecutivo com as vendas de petróleo estendidas, aumentando a probabilidade do valor descer abaixo de US$ 85 o barril nos Estados Unidos, sendo a primeira vez desde o final de janeiro.

No meio da tarde, às 15h45, o petróleo bruto Brent, referência global do petróleo negociado em Londres, caiu 3,71%, chegando a US$ 92,09 o barril. Antes disso, o recuo foi de 2,8% no dia 31 de agosto e 5% no dia 30.

A referência para o petróleo dos EUA, o West Texas Intermediate negociado em Nova York, caiu 3,47%, chegando em US$ 86,44 o barril. Nos dias anteriores, a queda foi de 2,3% no dia 31 e 5,5% no dia 30.

A baixa da sessão no WTI foi de US$ 86, apenas US$ 1 após quebrar o suporte de US$ 85.

O que dizem os especialistas

Segundo Sunil Kumar Dixit, estrategista-chefe técnico da SKCharting.com, caso o valor chegue a menos de US$ 85, o WTI poderia testar a Middle Bollinger Band mensal de US$ 82.

“Do ponto de vista técnico, uma quebra abaixo de US$ 85 poderia fazer o WTI testar a Middle Bollinger Band mensal de US$ 82. Se isso acontecer, pode cair para um teste de US$ 77,98 no curto prazo, antes que qualquer nova recuperação o leve para a zona de resistência de US$ 97 a US$ 99.”

“Isso novamente é de uma perspectiva técnica. A partir de uma visão mais abrangente do petróleo, é preciso considerar os fundamentos também, é claro”, finaliza Dixit.

Situação já era crítica antes do covid na China

Os fundamentos, mesmo antes da história do covid da China, já eram difíceis. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+), por exemplo, divulgou uma perspectiva de aumento na demanda no dia 31 de agosto, quando os traders estavam procurando a aliança produtora de petróleo para anunciar cortes na produção.

Porém, a organização publicou sua estimativa de superávit de petróleo para 2022 pela metade, 400.000 barris por dia, enquanto projetava um déficit de 300.000 bpd para 2023.

O anúncio da Casa Branca, de que o presidente Joe Biden conversou com o primeiro-ministro israelense sobre o renascimento de um acordo nuclear de 2015, também foi responsável por pressionar o petróleo no fim de agosto.

A atividade fabril da Ásia também caiu após as restrições de zero covid e as pressões de custos da China continuaram a prejudicar os negócios, mostraram pesquisas nesta quinta-feira, prejudicando as perspectivas para a frágil recuperação da região, segundo a Reuters.

Enquanto isso, o centro de tecnologia do sul da China, Shenzhen, apertou as restrições à medida que os casos continuavam aumentando, com grandes eventos e entretenimento interno suspensos por três dias no distrito mais populoso da cidade, Baoan.

Preços podem continuar caindo devido a preocupações de demanda

Uma reunião da Opep+ será realizada em 5 de setembro, composta pelos 13 membros originais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, liderada pela Arábia Saudita, e seus 10 aliados liderados pela Rússia.

Logo, os preços do petróleo podem continuar caindo devido a preocupações de demanda sazonalmente fraca durante o outono no hemisfério norte, que começa em três semanas.

Fonte: Investing.com

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