A maior refinaria da Petrobras registra aumento na produção de diesel e gasolina
A Refinaria de Paulínia (Replan), a maior da Petrobras, apresentou um aumento significativo na produção de derivados como diesel e gasolina em agosto.
Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revelam que a planta processou 2.131.903 metros cúbicos (m³) de petróleo no referido mês, representando um aumento de 29,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este volume também é o maior para um mês em 2023.
Além disso, as unidades de refino da Petrobras alcançaram um impressionante patamar de 97% de utilização em setembro, pelo segundo mês consecutivo, resultando em um Fator de Utilização Total (FUT) de 95,8% no terceiro trimestre de 2023, o melhor resultado desde 2014.
A ascensão do diesel na Replan
O diesel, o derivado mais produzido pela Replan, registrou um aumento expressivo. A planta entregou 978.639 m³ do combustível em agosto, marcando o maior volume para um mês em 2023 e o maior para agosto desde 2015. No acumulado do ano, a produção de diesel na planta aumentou 3,1% em comparação com 2022.
A Replan possui a capacidade de produzir até 24 milhões de litros de diesel por dia, e a construção de uma nova unidade promete ampliar essa capacidade em 10 milhões de litros por dia, com previsão de entrada em operação a partir de 2025.
O crescimento da produção de gasolina
A produção de gasolina também teve um aumento notável na Replan em agosto. A planta entregou 516.455 m³ do combustível, marcando o maior volume para um mês no ano e o mais expressivo desde agosto de 2014.
Esse crescimento na produção de gasolina é parte do impulso geral da refinaria para atender às demandas do mercado.
Outros derivados e destinos da produção da Replan
Além do diesel e da gasolina, a Replan produz uma variedade de outros derivados, incluindo querosene de aviação, óleo combustível, asfalto, propeno e bunker, entre outros.
Esses produtos são amplamente distribuídos para várias regiões, incluindo o interior de São Paulo, que recebe a maior parte da produção (55%), o Sul de Minas, o Triângulo Mineiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Goiás, Brasília (DF) e Tocantins.
Fonte: G1
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