Entrou em vigor essa semana a nova lei que estabelece o aumento da mistura de biocombustíveis na gasolina e no diesel, marcando um passo importante na redução da poluição no Brasil. Essa iniciativa prevê uma série de mudanças no setor, incentivando investimentos bilionários e ampliando a produção de matérias-primas essenciais.
A lei determina que a mistura de etanol à gasolina poderá variar de 27% a 35%, enquanto o biodiesel misturado ao diesel pode chegar a 20% até 2030. Com isso, a expectativa é de evitar a emissão de até 700 milhões de toneladas de CO² no período.
Para alcançar essas metas, a produção de soja, principal matéria-prima para o biodiesel, será fundamental. Atualmente, o volume de esmagamento está em 6 milhões de toneladas, mas será necessário triplicar essa quantidade até 2035. Isso exigirá investimentos de aproximadamente R$ 53 bilhões no aumento da capacidade produtiva, garantindo o suprimento à crescente demanda.
Além da soja, outras fontes como palma, girassol, bagaço de cana, óleo de cozinha usado e gordura animal também desempenham papéis importantes no cenário dos biocombustíveis. A versatilidade dessas matérias-primas ajuda a diversificar a produção e atender às necessidades do mercado interno e externo.
O impacto econômico desse novo marco também é significativo. A estimativa é de que o setor receba até R$ 260 bilhões em investimentos até 2037. Além de promover a sustentabilidade, os aportes devem impulsionar a economia e gerar novos empregos.
Fonte: Band Uol
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