O Brasil está avançando na sustentabilidade energética com a aprovação da Lei do Combustível do Futuro, que promove o uso de biocombustíveis e busca reduzir as emissões de gases poluentes. Esse marco legislativo é visto como uma oportunidade para alavancar a economia rural, reduzir impactos ambientais e modernizar o setor de combustíveis.
Com a nova legislação, o percentual de etanol misturado à gasolina será ajustável entre 22% e 35%, com um padrão atual de 27%. No caso do óleo diesel, o índice de biodiesel será ampliado gradualmente, de 14% para 20% até 2030. Além disso, há incentivos para o uso do diesel verde, biometano e combustíveis sustentáveis de aviação.
Segundo pesquisa da Nexus realizada entre 2 e 7 de outubro de 2024: 66% dos brasileiros veem a medida como uma solução ambiental importante, destacando seu impacto positivo na redução de emissões. Além disso, 71% acreditam que o aumento da produção de biocombustíveis poderá gerar empregos no setor agrícola.
Apesar disso, ainda há desafios a serem enfrentados: 66% dos entrevistados abastecem seus veículos principalmente com gasolina ou diesel, apenas 29% utilizam etanol como combustível principal e 45% têm receio de que a mudança aumente os preços dos combustíveis.
Entre as opções de combustíveis limpos, os brasileiros demonstram preferência por carros elétricos (77%), seguidos do etanol (40%) e gás natural veicular (33%).
Além de aumentar os percentuais de biocombustíveis, a lei inclui iniciativas como o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação, o Programa Nacional de Diesel Verde e o incentivo ao biometano. Essas ações reforçam o compromisso do Brasil com a redução de emissões e o avanço da sustentabilidade.
Fonte: Exame
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