O cenário dos combustíveis no Brasil está passando por mudanças significativas, e uma delas diz respeito ao imposto federal sobre o óleo diesel. A desoneração desse combustível, que resultou em uma tributação reduzida nos últimos tempos, está prestes a chegar ao fim em janeiro do próximo ano. Isso significa que a alíquota do imposto sobre o diesel voltará a ser integral, com a cobrança de 35 centavos por litro em PIS/COFINS, impactando diretamente o preço nas bombas.
No último domingo (1º), já vimos um aumento da tributação, que passou de 10 para 12 centavos por litro no caso do diesel B, que inclui a adição de biodiesel. Essa mudança é um prenúncio do que está por vir, já que a expectativa é de que a alíquota alcance quase 33 centavos por litro em janeiro, com o fim da desoneração.
Essas mudanças no imposto sobre o diesel geram preocupações, especialmente entre os caminhoneiros, que dependem desse combustível para suas atividades. Waldemar Soares Filho, presidente da Associação de Apoio aos Caminhoneiros, destaca a apreensão da categoria de que o aumento do imposto seja absorvido principalmente pelos trabalhadores, já que, muitas vezes, o preço do frete não é reajustado na mesma proporção.
A situação se torna ainda mais desafiadora considerando os preços médios do diesel. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, o preço médio desse combustível permaneceu estável na semana passada, atingindo a marca de R$ 6,10 por litro. No Rio de Janeiro, o valor médio era de R$ 5,95, tornando a preocupação com os custos de operação dos caminhoneiros ainda mais evidente.
À medida que o imposto sobre o diesel retorna a níveis mais elevados, as discussões sobre seu impacto na economia e na vida dos trabalhadores do transporte de carga certamente continuarão.
Fonte: Band
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